CONTOS

Irresistivel

19/10/2013 15:32
  Ninguém percebeu alem de mim é claro, no momento que ele pisou no pátio eu vi que ele não era humano, tentei avisar minha mãe, mas ela não deu bola para mim, falou que isso é coisa da minha cabeça, mas não é. Por causa disso estou a quase 5 horas pesquisando na internet um jeito de proteger...

Coração de lata

24/08/2013 20:10
capitulo 1     Ah... Eu tenho que me cuidar ou qualquer dia desses Penélope me manda para o desmanche e só de pensar nisso tenho calafrios, às vezes fico pensando como os outros robôs lidam com seus humanos, pra mim particularmente é tão difícil. Diz à lenda que robôs não têm sentimento....

Coração de lata

13/08/2013 18:03
Coração de lata vai ser o titulo do meu terceiro livro, como já escrevi o prólogo dele resolvi postar aqui e perguntar o que acharam? sinta-se livre para criticar, comentar, dar sugestão: Prólogo     O dia na fábrica estava normal, ninguém perceberia a menos que se olhasse com atenção, a...

CONTOS

Olá pessoas! Espero que esteja tudo bem, tenho uma pequena mensagem para voce caro leitor: como preciso saber se meu conto esta sendo lido ou não, decidi que so vou publicar o restante do conto no blog depois que receber uma mensagem solicitando que seja publicado. Então se você leu e esta gostando, e quer saber como vai terminar e só entrar em contato comigo, que em breve publicarei... Um abração meus amores e até breve.

   Pássaro Das Trevas     

                                                                                                                                                                            

O vento que batia na janela, trazia um punhado de folhas misturadas com poeira, meus olhos ardiam um pouco por causa da claridade excessiva que vinha dos últimos raios solares. Levantei do sofá fui ate a porta, o único som que eu escutava era das águas da cachoeira que ficavas a uns 100 metros a direita da casa, havia chegado ali a menos de 24 horas e ainda não tive tempo de aproveitar minhas férias, merecidas férias, três anos trabalhando exaustivamente praticamente sem folga já estava me deixando louca.

Dei uma olhada ao redor contemplando a vista, a casinha e bem simples de madeira rústica com uma bela varanda na frente, duas cadeira de balanço, tudo muito aconchegante, olhei para as polpas das arvores balançando com o vento, perdida em pensamentos.

_ amor você viu minha camiseta vermelha, não estou conseguindo achar_ me virei e vi Henrique no topo da escada com um monte de roupas nas mãos, não pude deixar de rir olhando ele todo enrolado daquele jeito, ficou tão engraçado.

_coloquei na maquina de lavar, derramei creme de pentear nela, foi mal.

_ tudo bem eu coloco outra_ ele olhou pra mim com um olhar interrogativo, que eu entendi imediatamente.

_eu já estou indo me arrumar._ eu não tinha o menor interesse de sair esta noite, mas como não queria contrariar meu amado esposo, afinal esta seria a quarta vez no mês a recusar o convite dele, não seria de admirar se me acusasse desinteresse. Mas o que acontece e que não tenho me sentido muito bem nos últimos dias, não sei explicar direito, sinto uma espécie de pânico quando estou em lugares públicos e às vezes sinto como se tivesse sendo observada, pra não entrar em parafuso me convenci que era culpa do trabalho, mas aqui tão longe da minha casa em um lugar diferente do meu cotidiano, talvez eu não sinta nada.

Henrique já tinha voltado para o quarto quando decidi ir ajudá-lo, do jeito que estava indo daqui um pouco ele apareceria com uma cueca na cabeça. Que exagero, ainda bem que ele não pode ler meus pensamentos, com certeza eu estaria encrencada. Dei risada sozinha.

Meia hora depois estávamos no carro a caminho do único restaurante que existe em um raio de 150 km, eu não estava muito animada, mas estava bem empenhada em esconder isso, o fato de estar no interior não mudou minha reação a publico, isso estava me deixando bem preocupada, o que venho protelando vou ter que por em pratica_ bufei_ teria que ir ao psicólogo.

_serena_ olhei para o Henrique que não me parecia muito feliz_ pensei que você estaria melhor, mas o que vejo e uma mulher apática e tristonha, alguma coisa esta errada?

_ não, não. Não tem nada haver com você não, acho que uns dias de descanso vai me fazer sentir melhor, mas de forma nenhuma e culpa sua, e a propósito amei a idéia que sairmos pra jantar hoje._ a quem eu queria convencer, deveria esta estampado na minha testa em letras garrafais, DESANIMO.

_ você não quiser ir e só dizer, posso voltar.

_já falei que estou gostando da idéia_ forcei um sorriso, deve ter parecido uma careta, mas eu não ia me preocupar com isso agora, o que estava me incomodando mesmo era o frio na barriga que estava sentindo, não era a primeira vez que senti isso essa semana, nem nesse mês e isso já esta ficando desconfortável._ coloquei uma musica no som do carro e procurei relaxar, faz tempo que não faço isso e pelo que estou percebendo esta se tornando uma missão impossível. Olhei na estrada e só via arvores dos dois lados da rua era para ser tranqüilo, mas de noite ao brilho da luz da lua parecia meio agourento, ouvi barulho de asas. Asas? Desde quando pássaros voam a noite. Deve ser uma coruja, bem grande.

Estava tão escuro que não dava pra enxergar a ave, de longe eu avistei o restaurante. Ao chegar Henrique não teve dificuldade de achar vaga no estacionamento que só tinha mais um carro além do carro do dono, desci olhei para o céu, de repente a noite estava mais escura e fria do que de costume, eu já estava apavorada, alguma coisa estava errada e todas as células do meu corpo estavam gritando isso. Pra onde tinha ido à lua que estava no céu há alguns minutos atrás? Não tinha certeza se queria saber a resposta, algo muito sinistro estava acontecendo ou estava na hora de ir para o manicômio mais próximo e o mais rápido o possível, é claro que eu não ia falar isso em voz alta.

Henrique me tomou pelo braço e me conduziu para o interior do restaurante, adivinhando o que estava se passando dentro da minha cabeça falou:

_vai ficar tudo bem, e só um jantar._ dei um beijo no seu rosto.

_eu sei._ eu falei, eu amava muito ele, e do lado dele eu estava segura.

Caminhamos ate as mesas, foi quando eu senti meus pelos das nucas de ouriçar e um arrepio percorrer meu corpo, virei e olhei para a porta da saída, Henrique também olhou, foi ai que tudo aconteceu: tinha um rapaz do lado de fora que estava vindo correndo em direção da porta, sua cara estava apavorada, não tinha como entender o que estava acontecendo, mas eu vi a hora que aparentemente um liquido foi jogado ao redor dele formando um circulo completo, no momento que esse liquido tocou o chão se tornou um escudo invisível, logo entendi, de alguma maneira ele estava preso, não sei como, mas eu sabia que algo ruim ia acontecer, meus olhos não queria acreditar no estava vendo, um pássaro enorme de olhos vermelhos cor de fogo, mas quando falo pássaro enorme não estou sendo gentil não, ele era maior que um ser humano, o pássaro desceu na altura da cabeça do rapaz e algo terrível aconteceu, o rapaz soltou um grito gutural, o pássaro em uma única bicada arrancou a cabeça dele. Escutei gritos generalizado vindos de todas as direções, vi os homens sacando suas espingardas e saindo tentar matar o bicho. Tudo estava errado, eu queria gritar para não saírem, mas já era tarde demais, Henrique estava querendo ir com eles, agarrei seu braço.

_Aonde você vai?

_ajudar a matar aquela coisa, você acha que vou ficar aqui depois ver que esse bicho acabou de matar um homem na nossa frente, sem falar que se ele ficar vivo todos nos estamos correndo perigo.

_não vai, eu imploro, venha comigo, acho que aqui dentro podemos ajudar_ sabia pela cara dele que a resposta era negativa ao meu pedido antes mesmo de ele responder. Então resolvi apelar, só tinha um jeito de mantê-lo do meu lado, eu tinha que passar mal. Fiz uma prece silenciosa por ter feito um curso de teatro no colegial e sem pensar duas vezes entrei em ação, virei os olhos e vacilei por cima de uma mesa tentei tomar equilíbrio pra novamente me jogar e desta vez não evitei a queda, senti meu corpo atingir o chão pesadamente, no dia seguinte terei hematomas, pois meu corpo estava doendo em vario lugares. Minha cabeça atingiu o chão e o impacto foi maior do que eu esperava. Humm, aí, galo pra cantar de manha, mas quem se importa? Mas a cena não podia parar, quando atingi o chão fingi ter tornado a consciência e comecei arfar como se tivesse sentindo muita falta de ar, comecei a chorar o que tornou mais real tudo, percebi que encenar alguém que estava passando mal, Diante das circunstancias estava sendo muito fácil. E o melhor aparentemente estava dando certo, Henrique tinha esquecido por hora os acontecimentos concentrado-se inteiramente em mim, percebi seu olhar preocupado com uma ponta de culpa, mas vale tudo pra salvar sua vida.

Tentei levantar e não consegui a pancada foi forte e estou com vertigem, espero não ter me machucado serio nesta brincadeira.

Henrique me arrastou ate uma cadeira e chamou uma senhora que estava perto para tomar conta de mim, percebi sua intenção. Sabe aquele momento que você não tem domínio nenhum sobre a sua vida e por tudo que acontece ao redor, bom estava acontecendo comigo, agora estava passando mal de verdade, sendo cuidada por uma estranha e vendo a única pessoa que realmente me importa no mundo indo caminho a morte. Tentei lembrar como orar, faz tempo que não conversava com Deus, de repente me pareceu uma boa idéia.

Antes que o Henrique chegasse à porta, alguns dos homens que saíram retornaram correndo, seu rosto mostrava terror, quando o ultimo entrou fecharam a porta. Senti um alivio temporário.

Senti que estava melhor e de alguma maneira sabia o que devia-mos fazer.

Olhei para o dono do estabelecimento e perguntei:

_ tem algum abrigo subterrâneo aqui?

_ tem uma porta nos fundos que da acesso ao porão, ele não e muito protegido.

_ temos que ir para lá agora.

 

O lugar era nojento e escuro, e alguma coisa não estava certa, no andar superior escutei o barulho das telhas sendo retiradas, todos ficaram paralisados. Nossas vidas estavam à salva por momento. Henrique estava inquieto, não se conformava, ele preferia lutar a ficar escondido, mas não tínhamos a menor idéia de como vencer. Eu e outras duas mulheres do grupo resolvemos limpar um pouco o ambiente, procurando fazer o mínimo de barulho. Quando estava quase tudo limpo e pensamos que iríamos descansar, um senhor de barba branca fez uma descoberta que condenava nosso esconderijo, era só uma questão de tempo, para os pássaros chegar ali.

_mas o que iremos fazer?_ perguntou uma mulher baixinha e gordinha que segurava uma criança que dormia.

_temos que ir para outro lugar mais seguro_ falou outra pessoa que não consegui saber quem era.

_ Na igreja tem um porão resistente._ outro alguém falou.

_ O que esta acontecendo?_ perguntei. Henrique pegou minha Mão e me conduziu para o lado direito do porão e me mostrou. Parte da estrutura superior era feita de liternite, espaço suficiente para um de aqueles troços entrarem ali.

_ alguém tem alguma idéia de como vamos chegar à igreja sem virar refeição de passarinho?_ quis saber.

_ a única forma e ir pelo esgoto._ o senhor de barba branca falou.

_ mas o esgoto acaba antes Alfredo._ falou uma mulher que reconheci da limpeza Isabel.

_ longe o quanto?_ perguntou Henrique.

_ uma quadra de distancia._disse Alfredo.

_não temos alternativa. Se ficarmos aqui todos morrerá, se conseguimos chegar ate lá, teremos uma chance.

Depois de uma discussão que pareceu demorar mais tempo que o necessário, todos optaram em ir para a igreja, Henrique se postou ao meu lado, zeloso, todos sabia que haveria mortes, e tinha a possibilidade de não ter sobreviventes. Abrimos um alçapão que dava acesso ao esgoto, o cheiro era fétido, quando desci a escada meus pés afundaram no lodo, agradecida por estar de bota caminhei com dificuldade pelo corredor estreito.

CONTINUA.......

Autora:Cristina Azevedo...

CONTOS

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Data: 12/04/2014 | De: Elton da Fontoura

Oi Cristina!
Gostei do Pássaro das Trevas. Já ou quando irás postar a continuação?
Um grande abraço.

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Data: 05/12/2013 | De: elizangela

aprender é o melhor remédio

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